Me perdi entre as agulhas do celeiro
Alguns ainda tentam me encontrar, mas depois da décima chamada perdida, após o quinto convite sem resposta, eles desistem.
Às vezes eles aparecem na minha casa... Me contam sobre festas surpresas e reuniões entre amigos as quais eu não me recordo pelo simples fato de não ser convidada.
"Quem não é visto não é lembrado" dizia o ditado.
Quem não é visto...
Não insistam em me procurar.
Apenas me perdi entre as agulhas do meu próprio palheiro, do meu próprio celeiro, me perdi na loucura da solidão.
Às vezes eles aparecem na minha casa... Me contam sobre festas surpresas e reuniões entre amigos as quais eu não me recordo pelo simples fato de não ser convidada.
"Quem não é visto não é lembrado" dizia o ditado.
Quem não é visto...
Não insistam em me procurar.
Apenas me perdi entre as agulhas do meu próprio palheiro, do meu próprio celeiro, me perdi na loucura da solidão.

A solidão como hábito? Como escolha? Ou a solidão como labirinto?
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