O cansaço socava minha face como um pugilista.
Lá fora, o céu era negro como as olheiras que eu possuía.
Ameaçava chover.
Eu ameaçava surtar.
E o chão sob meus pés prestes a desabar.
Como a chuva no céu da noite.
Tudo o que eu queria era um pouco de paz.
Um pouco mais de tudo que eu já não podia ter.
E misto de ódio e felicidade extrema,
Chocavam-se dentro de minha mente.
Deixando-me descontente e em incrível estado de confusão.
(ódio esse que andava de mãos dadas com minha falta de
sanidade).
Ah! Como eu queria ter a mente tranquila.
Como eu queria, mas não posso ter.
O que me resta são alguns goles de vinho seco,
Cigarros caros e restos de amanhecer,
De amanhã pode ser.
De manha de ser.
De mania de não saber.
Onde.
O que.
Enfim...
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